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sexta-feira, 1 de junho de 2007

Revolução da consciência x Estado social



Vivemos num mundo totalmente agrilhoado a dogmas, doutrinas, conceitos, princípios, axiomas, ritos, formas e obrigações... Onde está o espaço para que a mente do homem possa pensar livremente? Ou será que este espaço não existe porque contraria o dogma? Sim, o dogma do homem-boneco "pensado" e não "pensante".
Mesmo assim, alguns poucos e insistentes "loucos", como são chamados, conseguem libertar suas mentes - ainda que não seus corpos - dos grilhões pesados e dolorosos da vil e nefasta "sociedade humana". Humana?
Estes "loucos", por mais que se fale deles, conseguem a maior façanha que a mente humana pode conquistar nos dias de hoje: "pensar" e viver de acordo com seu pensamento, filosoficamente falando, já que fisicamente, estes "insanos anti-sociais" são obrigados a viver (ou sobreviver) segundo os ditames cruéis da "sociedade civilizada".
Alguns também derrogaram destas "obrigações sociais", porém, infelizmente, jazem fundo na terra, tendo sido queimados vivos, assassinados cruelmente, enforcados, fuzilados e esquartejados. Seus pedaços e seu sangue tingem a terra toda, que envergonha-se das iníquas obras daqueles que é obrigada a ver como filhos.
O exemplo destes "loucos martirizados" ao invés de encorajar novos "loucos" serviu apenas para fazê-los correr imediatamente para o primeiro bueiro que encontraram. E, lá estão, amedrontados como ratos de esgoto a apodrecer no tempo, com suas consciências privilegiadas, porém inertes pelo pavor, a chutar-lhes o traseiro e a gritar-lhes: "Vai, covarde! Mostra a teus semelhantes que eles também não são obrigados a aceitar incondicional e passivamente as determinações caducas de um 'estado social' caótico, que na realidade é um natimorto ou um morto-vivo, pois não existe de fato."
O Estado só existe quando vive para o homem, e não quando o homem é obrigado a viver e morrer pelo Estado, a cantar-lhe loas sem sentido, hipócritas canções marciais e rezas pedindo a proteção de um Deus, que se tem vergonha na cara, já deve ter se retirado para os confins do universo há eras sem conta.
Revolução! Revolução é a palavra-mestra! Re-evolução, voltar a evoluir, pois estão todos estagnados, inertes. A mente humana, dantes livre e soberana, já não é mais usada e, como diz a sabedoria "o que deixa de ser utilizado, com o tempo acaba se atrofiando". Se observarmos bem, realmente estão nascendo pessoas sem um pingo de massa cinzenta nos seus cérebros. Talvez em outras o cérebro tenha-se tornado um mero "órgão vestigial". Vivemos no mundo dos acéfalos. A grande maioria é acéfala. Os que não são, os "loucos", que atrevem-se a pensar por suas próprias mentes, são os anormais neste mundo.
Mas, quem disse que "anormal" significa doente ou errado? Pergunte-se ao famigerado Estado Social! Este mesmo Estado Social vale-se de ótimos vassalos, que inconscientemente - e esta é a regra - o defendem com unhas e dentes, lançando anátemas e pronunciando vitupérios contra os "loucos" pensadores, para pô-los a descoberto frente ao fiscal-Estado que, imediatamente, os marca e os elimina impiedosamente. Este admirável mundo... velho!
Quem nos auxiliará a escapar desta arena e de sermos devorados pelos famintos "leões da pátria"? Qual a melhor solução? Uma revolução! Uma revolução dos "pró-mente" contra os "sem-mente", buscando a libertação dos que desejam pensar e não "serem pensados".
Batalha desigual e injusta! A única arma do "louco" é sua consciência e capacidade de pensar. Porém, sabendo utilizar estes dons corretamente, podem vir eles a se converter na mais eficaz arma com que se pode pelejar. Podem ser a causa mortis dos "cérebros vestigiais", dos bonecos-de-cabeça-oca. Tal revolução deve começar antes que o plano de eliminar da face da terra todos os audazes pensadores atinja seu sórdido objetivo.
É preciso contaminar o próprio Estado Social com o vírus do pensamento e da consciência, até que os homens-ocos desejem finalmente saber o que significam estas palavras e para que servem seus já vestigiais cérebros.
Tal revolução seria encarniçada, pois os donos da terra utilizariam todos os estratagemas para aniquilar os pensantes e manter a massa na mais completa e ignorante "paz de Deus", que é a sua paz e a segurança de seu trono bestial, situado nas entranhas da terra, ao lado daquele que um dia os há de receber com todas as honras de seu pontiagudo tridente." [Mensagem canalizada por Danea Tage em 22/04/1993]

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