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sexta-feira, 29 de junho de 2007

Meditação no cósmico



[Comentários: Essa canalização é, na verdade, uma meditação sugerida por Danea Tage para ocasiões de grande sofrimento, de conflitos de qualquer natureza, quando perdemos alguém, etc. É importante que se reflita sobre cada palavra do texto abaixo, para que se atinja o estado de equilíbrio proposto.]

[Introdução]

"Eu não vejo, eu não sinto, eu não amo.
Não há um eu que vê, sente ou ama.
Só há visão, sentimento e amor.
Visão oniabarcante.
Sentimento ilimitado.
Amor incondicional.
Ver sem os olhos é ver de fato.
Sentir sem o coração ou se deixar levar pelas emoções é sentir plenamente.
Amar sem precisar de um eu-objeto é amar cosmicamente.
É preciso ter visão para sentir o Amor. É preciso abarcar tudo de forma ilimitada, sem condições ou condicionamentos.

Meditação [fechar os olhos]:

Fechar os olhos e aqueitar-se é buscar ver o que não se pode ver com os olhos.
Esquecer o passado e os anseios mais mundanos é buscar sentir o que não se pode sentir com as emoções em desequilíbrio.
Prescindir de um objeto de amor egoísta é buscar amar o que não se pode amar separado do Todo.

Sem ver fisicamente, esquecendo as emoções, não amando um único ser, o que resta para se perceber? Que fluxo sentimos brotar do mais recôndito do nosso cosmos interior? O fluxo do ilimitado poder que ninguém pode explicar, o mistério magno do Universo: a VERDADEIRA VIDA, SEM MORTE, SEM NASCIMENTO, EQÜÂNIME, DESPERTA, ILUMINADA.

[Abrindo os olhos]

Abro os olhos e continuo a perceber o Todo, e já não faz mais diferença alguma se vejo a ilusão ou a realidade, pois são meus olhos físicos que vêem tudo à volta. Meus olhos internos podem ver mais do que isto, e me permitem ver que estou conectado a uma totalidade da qual nunca estive separado. Apenas decidi movimentar-me em torno de mim mesmo, como que para ter certeza de que tudo é mesmo real.

[Dedicando as energias adquiridas durante a meditação]

Expando o Amor que sinto para todos os cantos, para todos os seres, meus outros "eus", que se imaginam erroneamente separados de mim e de ti, Mente Cósmica Eterna... que sou EU mesmo!"

[Meditação canalizada por Danea Tage em 17/09/1997]

A quadratura do círculo



"Um profundo amor emana de todas as coisas. Em essência, nada há de mau ou de inútil, nada que mereça nossa indiferença.
Os mundos giram, os átomos revoluteiam, nosso coração pulsa: o movimento perpétuo da energia sem fim. O amor manifesta-se em todos os fenômenos.
Movimento é coesão - Amor é coesão - a Mente é coesão. No entanto, usamos termos tão distintos para coisas tão semelhantes.
Movimento cósmico, Amor cósmico, Mente cósmica: a Trindade indissociada.
O Movimento cósmico se dá pelo Amor emanado através da Mente cósmica.
O Amor cósmico é o movimento da Mente cósmica.
A Mente cósmica é a coesão, a emanação constante do Amor e do Movimento.
O Movimento tem uma direção.
O Amor tem uma intensidade e um fluxo.
A Mente tem uma expansividade ou abrangência infinita.
Assim, pode-se dizer que:
O Movimento cósmico é o fluxo da Mente.
O Amor cósmico é o direcionamento da Mente.
A Mente cósmica é o direcionamento de um fluxo em todas as direções em sentidos, com um propósito de coesão - isso inclui Movimento e Amor.
A direção deve ser PARA O INFINITO.
O fluxo deve ser LIVRE.
A abrangência deve ser O TODO.
Assim:
O Movimento cósmico é o fluxo livre da Mente.
O Amor cósmico é o direcionamento da Mente para o infinito.
A Mente cósmica é o direcionamento do fluxo livre para abranger o Todo.
A Mente cósmica, da qual todos participamos, expande-se, "cercando-se" por todas as direções no Todo Infinito, de forma que nunca encontra anteparos.
O único obstáculo possível à Mente é ela mesma, quando se opõe a sua própria percepção de "percebedora de si mesma".
Então, o Movimento cósmico cessa e passa a direcionar-se para um "Eu" separado: tudo gira em torno dele.
O Amor cósmico cessa e passa a ser um fluxo limitado, condicionado a um "Eu" ou "Eus".
A Mente cósmica cessa e passa a abranger apenas um fragmento do Todo que não pode ser fragmentado.
O "Eu" - eis a grande ilusão!
Isto é como se diz: "O círculo passa a ser representado pelo quadrado, a esfera pelo cubo, um número infinito de lados por um número finito deles."
O círculo se transforma numa barra; a barra se duplica; une-se e se fecha num triângulo, depois num quadrado.
Isto quer dizer: O círculo é o Movimento, o Amor e a Mente vistos como uma coisa só. O triângulo é a visão deles em separado. O quadrado é a adição do "Eu" - a percepção. Somente onde haja "percepção" haverá discriminação e divisão da essência em partes.
O quadrado está dentro do círculo porque a tríade Movimento - Amor - Mente transcende o quarteto Movimento - Amor - Mente - "Eu" ("eu me movo", "eu amo", "eu penso", "eu sou eu"). A tríade se move, ama e pensa NO Todo e COM o Todo, SENDO o Todo e mesmo transcendendo-o.
Na tríade não há divisão. Portanto, não há TEMPO, pois ele é o espaço entre duas ações, a sucessão dos fatos, sua divisão psicológica. Neste caso, também não há MORTE, nem VIDA, porque ambas são ditadas pelo tempo. Existe apenas um estado de Seidade - a condição de existir.
Meditemos sobre isso e percebamos que o quadrado esconde um círculo. Eis o segredo da quadratura do círculo." [Mensagem canalizada por Danea Tage em 17/09/1997]

domingo, 24 de junho de 2007

Relativo e Absoluto



"O Absoluto manifesta-se no relativo. O Absoluto é o Todo; a sua percepção é o relativo. Se somos parte do Absoluto e não o somos in totum, só podemos percebê-lo fragmentadamente, isto é, de forma relativa. Mas relativa a que? A nós mesmos! Cada ser humano, cada célula, cada átomo e cada partícula só possui uma única forma de percepção - a sua - a qual é característica de si e sua nota fundamental. O conjunto de suas percepções perfaz suas "harmônicas", seus tons ou marcas peculiares (sua "impressão digital").
Assim, o Absoluto não é o conjunto de todas as percepções de tudo o que o compõe, mas disto e das percepções que não podem ser percebidas. E como se o Absoluto fosse igual a todas as percepções dos componentes do Todo mais uma que não existe!
Ora, esta última percepção é aquela que o Todo tem de si mesmo como o Todo, e que não pode existir numa parcela em particular. Este agente de percepção é a "causa" deste mesmo Todo, aquilo que alguns preferem chamar de "Deus", apesar de não saberem do que "Ele" se trata ou do que venha a ser constituída a sua natureza. E nunca saberão! Apenas "Ele" próprio. Eis a percepção absoluta!
Isso faz compreender que existe uma interação entre a percepção absoluta (Deus) e as percepções relativas (nós), que são Infinitas. Paradoxalmente, poderíamos definir o relativo como o Infinito e o Absoluto como o Infinito mais Um (a própria percepção absoluta de "Deus" sobre si mesmo, o Todo).
A interação entre as percepções relativas das parcelas do Todo e a percepção absoluta que o Todo tem de si mesmo, é análoga ao holograma: a figura padrão, quando fragmentada, representa, por sua vez, em porções menores, a mesma figura original. Estas porções, na realidade, podem ser consideradas matrizes relativas da realidade absoluta. A fusão entre elas resulta no Absoluto, mas para que assim o seja, este Absoluto deve ter consciência de si mesmo, caso contrário, continuará se comportando como um daqueles fragmentos, padrões matriciais relativos.
Mas, se houver "autoconsciência" em cada um destes padrões relativos, não convertem-se estes em padrões absolutos? Sim. Mas estes padrões têm uma origem, a qual é Absoluta. Tudo o mais é sua manifestação, o que ocorre de forma relativa. Ao que? A si mesma!
Assim, o Absoluto manifesta-se no relativo porque o relativo é a imagem de si mesmo como que refletida por espelhos. Ele o representa, mas não de uma forma absoluta, pois absoluta não é a imagem, mas a coisa da imagem.
Porém, cada imagem espelhada tende a agir exatamente como o original, de forma harmônica. O que faz as ações das imagens espelhadas parecerem diferentes é o fato das variáveis envolvidas serem "relativas a", especificamente, relativas ao próprio original em relação aos espelhos, que nada mais seriam que "proposições de variáveis", que podem ser infinitas.
Assim, em cada parcela do Todo, o próprio Todo está manifestado. Isto é Absoluto (a manifestação). Então, há uma porção absoluta em cada parcela relativa? Sim, a sua origem! As "n" parcelas são interativas e relativas entre si e com o Todo.
Isto é Absoluto. Logo, o Absoluto contém o relativo e o relativo contém o Absoluto." [Mensagem canalizada por Danea Tage em 24/09/1993]

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Amizade como amor sublime



"A amizade é um sentimento tão nobre quanto o amor. Na verdade, a natureza de ambos é a mesma. A amizade é um sentimento de amor. Amor indistinto, não-discriminatório, partilhador, compreensivo, auxiliador, companheiro.
O companheiro é aquele que nos acompanha. O amigo é alguém que nos acompanha. Se somos amigos, acompanhamos com amor ao nosso próximo. E se ele nos retribui, fechamos um círculo perfeito, uma corrente inquebrantável, fortalecemos o nosso ser, aprendemos cada vez mais a viver. Um bom amigo está conosco a todo o momento, pois há um laço que nos liga para sempre: o amor sincero e fiel.
Fidelidade, confiança, compreensão e sinceridade são os elementos básicos que devem acompanhar uma boa amizade, além do amor maior pelo ser. Amigos são seres que, pelo sentimento de amor, decidem caminhar juntos na senda da vida, auxiliando-se e impulsionando-se mutuamente, rumo ao amor maior e absoluto que os haverá de preencher na eternidade.
Amar é o único e real objetivo da existência, assim como é a força motriz do universo. Enfim, é causa e conseqüência. É a energia que põe em movimento síncrono tudo o que existe, desde o mais ínfimo átomo até a maior das galáxias." [Mensagem canalizada por Danea Tage em 04/07/1993]

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Amar é Ser!



"O que sentimos pelos outros geralmente é um reflexo do nosso amor próprio. Se os amamos, amamos a nós mesmos; se os odiamos, é a nós próprios que não aceitamos. Amor é um sentimento, não um desejo. O desejo é aquilo que queremos de qualquer forma saciar. Um sentimento não pode de forma alguma ser saciado por um simples desejo. Assim é o amor, o mais nobre dos sentimentos.
Vamos dar a ele seu verdadeiro valor e compreendamos como deve ser compreendido: amor é um sentimento nobre que nos leva a reconhecer no semelhante tudo aquilo que necessitamos para nós; que nos leva a encarar o semelhante mesmo como parte de nós, não fragmentado; que nos leva a compreender o objetivo cósmico do Criador para com sua criatura: SER.
Aquele que não ama, não é. O amor não nasce do raciocínio, do intelecto ou mesmo da emoção. O amor nasce da intuição, esta faculdade divina que temos latente, e que nos permite perceber aquilo que escapa aos sentidos ordinários e à emoção comum.
Portanto, amor é um estado intuitivo de sentir e de ser cosmicamente. É a unificação com o Criador, que se manifesta sempre dentro de nós e através de nós. Eis que, quando amamos, somos deuses! Quando odiamos, tornamo-nos terríveis demônios, sem sentimento de intuição.
Aprendamos que o amor, ligando-se à intuição, está no espírito, na essência do ser/existir e que deve ser sentido por todos da forma mais intensa possível, em relação a si mesmos, a seus semelhantes e a todo o universo, pois tudo isto é parte de uma só consciência/espírito eterna: o Criador, pensamento uno que mantém vivos todos os seres." [Mensagem canalizada por Danea Tage em 04/07/1993]

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Consciência e Ignorância



"O tempo é o terror da mentira e o maior aliado da verdade. Somente a verdade pode imperar no universo, pois é a ordem, o equilíbrio e a sintonia de tudo no todo. A mentira, ao contrário, é apenas o atraso desta verdade insofismável, que não pode ser mantida eternamente escondida.
Pobres homens que constróem suas vidas nos alicerces da mentira - base falsa, sem o aval da ordem universal. Por isso mesmo são fadados ao trágico fim de uma queda da qual não poderão mais levantar-se.
Apenas a verdade edifica, por mais dolorosa que pareça aos olhos do vulgo ignorante. A mentira, na realidade, nada destrói, apenas "não constrói", é inerte e estéril. Tem tão somente a propriedade de atrasar o domínio da verdade libertadora por um período de tempo, nunca pelo tempo absoluto.
A verdade é a vida do universo, é o todo-vida, é a seidade eterna. A mentira nada mais é do que o desconhecimento de tudo isto. Uma vez conhecendo, não poderás mentir! Se acaso mentires, é porque, em verdade, não conheces!
O preço que pagam os mentirosos por suas infâmias e imprecações contra a natureza imaculada da criação é o de atrasarem para si mesmos o encontro com a Verdade Una que dá poder ao que a conquista e compreende, e mesmo assim reconhece continuar um simples ignorante da eterna e incognoscível Verdade Absoluta.
A real diferença entre o consciente e o ignorante é, pois, exatamente esta: o consciente sabe que será um eterno ignorante da Verdade Absoluta; o ignorante nem sequer desconfia da existência de verdade alguma!" [Mensagem de Danea Tage canalizada em 23/04/1993]

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Revolução da consciência x Estado social



Vivemos num mundo totalmente agrilhoado a dogmas, doutrinas, conceitos, princípios, axiomas, ritos, formas e obrigações... Onde está o espaço para que a mente do homem possa pensar livremente? Ou será que este espaço não existe porque contraria o dogma? Sim, o dogma do homem-boneco "pensado" e não "pensante".
Mesmo assim, alguns poucos e insistentes "loucos", como são chamados, conseguem libertar suas mentes - ainda que não seus corpos - dos grilhões pesados e dolorosos da vil e nefasta "sociedade humana". Humana?
Estes "loucos", por mais que se fale deles, conseguem a maior façanha que a mente humana pode conquistar nos dias de hoje: "pensar" e viver de acordo com seu pensamento, filosoficamente falando, já que fisicamente, estes "insanos anti-sociais" são obrigados a viver (ou sobreviver) segundo os ditames cruéis da "sociedade civilizada".
Alguns também derrogaram destas "obrigações sociais", porém, infelizmente, jazem fundo na terra, tendo sido queimados vivos, assassinados cruelmente, enforcados, fuzilados e esquartejados. Seus pedaços e seu sangue tingem a terra toda, que envergonha-se das iníquas obras daqueles que é obrigada a ver como filhos.
O exemplo destes "loucos martirizados" ao invés de encorajar novos "loucos" serviu apenas para fazê-los correr imediatamente para o primeiro bueiro que encontraram. E, lá estão, amedrontados como ratos de esgoto a apodrecer no tempo, com suas consciências privilegiadas, porém inertes pelo pavor, a chutar-lhes o traseiro e a gritar-lhes: "Vai, covarde! Mostra a teus semelhantes que eles também não são obrigados a aceitar incondicional e passivamente as determinações caducas de um 'estado social' caótico, que na realidade é um natimorto ou um morto-vivo, pois não existe de fato."
O Estado só existe quando vive para o homem, e não quando o homem é obrigado a viver e morrer pelo Estado, a cantar-lhe loas sem sentido, hipócritas canções marciais e rezas pedindo a proteção de um Deus, que se tem vergonha na cara, já deve ter se retirado para os confins do universo há eras sem conta.
Revolução! Revolução é a palavra-mestra! Re-evolução, voltar a evoluir, pois estão todos estagnados, inertes. A mente humana, dantes livre e soberana, já não é mais usada e, como diz a sabedoria "o que deixa de ser utilizado, com o tempo acaba se atrofiando". Se observarmos bem, realmente estão nascendo pessoas sem um pingo de massa cinzenta nos seus cérebros. Talvez em outras o cérebro tenha-se tornado um mero "órgão vestigial". Vivemos no mundo dos acéfalos. A grande maioria é acéfala. Os que não são, os "loucos", que atrevem-se a pensar por suas próprias mentes, são os anormais neste mundo.
Mas, quem disse que "anormal" significa doente ou errado? Pergunte-se ao famigerado Estado Social! Este mesmo Estado Social vale-se de ótimos vassalos, que inconscientemente - e esta é a regra - o defendem com unhas e dentes, lançando anátemas e pronunciando vitupérios contra os "loucos" pensadores, para pô-los a descoberto frente ao fiscal-Estado que, imediatamente, os marca e os elimina impiedosamente. Este admirável mundo... velho!
Quem nos auxiliará a escapar desta arena e de sermos devorados pelos famintos "leões da pátria"? Qual a melhor solução? Uma revolução! Uma revolução dos "pró-mente" contra os "sem-mente", buscando a libertação dos que desejam pensar e não "serem pensados".
Batalha desigual e injusta! A única arma do "louco" é sua consciência e capacidade de pensar. Porém, sabendo utilizar estes dons corretamente, podem vir eles a se converter na mais eficaz arma com que se pode pelejar. Podem ser a causa mortis dos "cérebros vestigiais", dos bonecos-de-cabeça-oca. Tal revolução deve começar antes que o plano de eliminar da face da terra todos os audazes pensadores atinja seu sórdido objetivo.
É preciso contaminar o próprio Estado Social com o vírus do pensamento e da consciência, até que os homens-ocos desejem finalmente saber o que significam estas palavras e para que servem seus já vestigiais cérebros.
Tal revolução seria encarniçada, pois os donos da terra utilizariam todos os estratagemas para aniquilar os pensantes e manter a massa na mais completa e ignorante "paz de Deus", que é a sua paz e a segurança de seu trono bestial, situado nas entranhas da terra, ao lado daquele que um dia os há de receber com todas as honras de seu pontiagudo tridente." [Mensagem canalizada por Danea Tage em 22/04/1993]