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sábado, 26 de março de 2011

Trailer do filme "A Jóia Azul", com locução de Stekel

Acaba de ser lançado o trailer do filme "A Jóia Azul", versão em Português do original "The Blue Jewel" (uma produção de Oliver Hauck), um trabalho sobre Curadores Planetários que está sendo desenvolvido sob a responsabilidade do canalizador David K. Miller (EUA), um estudante e canal de misticismo há 16 anos que recebe muitas instruções dos Arcturianos, representantes de uma avançada e espiritualizada civilização no sistema de Arcturus (Arcturus é uma supergigante estrela vermelha na constelação de Bootes, a mais brilhante daquela constelação, há 36 anos-luz da Terra). David Miller trabalha com energias da Cabala, ascensão, xamanismo e forças dimensionais elevadas. David também coordena um grupo mundial de meditação conhecido como Grupo de Quarenta (GOF - Group of Forty), com mais de mil membros.

A locução da versão em Português do trailer do filme ficou a cargo do músico new age brasileiro Stekel, um espiritualista que também é canalizador e que sentiu afinidade com a proposta de David Miller. Stekel foi convidado para a locução do trailer por Silvana Pereira, coordenadora do Grupo de Quarenta no Brasil.


http://www.youtube.com/watch?v=1ZbR-xF9hnY
http://www.osarcturianos.com/page9.aspx
http://www.dasblauejuwel.net/portugiesische-version-45.html

David Miller trabalha com mestres espirituais, como Sananda, Vywamus, os Arcturianos, as energias de cura dos Arcanjos e o guia Nativo Americano de 5ª Dimensão conhecido como Chefe Águia Branca. Ele publicou vários artigos metafísicos destes mestres. Seus livros publicados são Connecting with the Arcturians e Teachings from the Sacred Triangle.

Segundo David Miller, os Arcturianos lhe disseram que nossa Terra, Gaia, gosta de ser chamada de "Jóia Azul" (por isso, o título do filme). Ainda: "A energia arcturiana é uma vibração que está orientada a melhorar os grupos, eles são experts em trabalhar com grupos de seres e essa é uma das razões que Sananda-Jesus os chamou para ajudar no processo de ascensão da Terra."

Site de Os Arcturianos em Português: http://www.osarcturianos.com

Mais sobre os Arcturianos: http://www.osarcturianos.com/page6.aspx

A missão arcturiana: http://www.osarcturianos.com/page1.aspx

Grupos dos Arcturianos no Brasil: http://www.osarcturianos.com/page3.aspx

Notícias sobre os Arcturianos em Português: http://www.osarcturianos.com/Blog/news/2011/03/23/e9372cf5-6be3-4380-b3c6-bb2fbbbd0705.aspx

terça-feira, 13 de maio de 2008

Entrevista sobre Canalização com Paulo Stekel

Entrevista concedida a Yannik D'Elboux (Editora Corpo Mente - Curitiba, PR)



Corpo Mente: Como podemos definir canalização?
Paulo Stekel: O processo de canalização, se fizermos uma diferenciação com a mediunidade, é simplesmente a capacidade psíquica de acessar outros níveis de realidade, de consciência, que não esse comum, em que estamos acordados ou em vigília.

Corpo Mente: E como você iniciou esse trabalho de canalização?
Paulo Stekel: Começou na infância com algumas visões que eu não era capaz de avaliar completamente, e hoje, algumas também continuam intrigantes. Mas, desde criança o fato de ter visões e sonhos estranhos me levou a uma curiosidade para pesquisar. Desde a adolescência tenho interesse por coisas antigas, línguas antigas, temas orientais, viagem astral e fatos que começaram a acontecer desde criança. Quando comecei a entrar na adolescência foi um caminho natural. Então, fui fazendo uma fundamentação teórica do que me acontecia. E, a partir dessa fundamentação, desse estudo, fui desenvolvendo todo trabalho de canalização que faço atualmente.

Corpo Mente: Poderia explicar mais sobre o seu trabalho de canalização?
Paulo Stekel: O trabalho que desenvolvo é um trabalho de síntese. No campo do processo de canalização procuro privilegiar o aspecto individual e não grupal. O que quero dizer com isso? Em geral, no Brasil, a mediunidade é trabalhada em grupo, no centro espírita, por exemplo, e no grupo há um controle, uma estratégia específica, e que para algumas pessoas é limitante. E é nesse caso que entra meu trabalho. O channeling, termo inglês de onde vem essa palavra canalização, propõe a idéia de trabalho individual. São as chamadas sessões ou leituras individuais em que o canal, que corresponderia ao médium no sistema grupal, pode fazer o trabalho de leitura, que seria desde uma mensagem falada ou escrita até um trabalho de cura, podendo incluir vários processos ao mesmo tempo, como todos esses trabalhos que envolvem energização, algum tipo de passe muitas vezes, tudo isso podendo incluir a canalização. O que se pode canalizar? Vários tipos de consciência, desde que sejam consciências dentro da nossa proposta que tenham um desenvolvimento espiritual, pois o objetivo é que auxiliem no processo. A forma como se pode canalizar é bem variada, pode ser falando, escrevendo, desenhando, pintando, podem ser símbolos, música, inclusive existem várias pessoas que fazem isso no Brasil. A diferença de criar uma música como faz qualquer compositor e de alguém que canaliza é que o mote para aquilo tem um fundo espiritual e um objetivo específico, com fundamentação terapêutica; não é uma criação aleatória, é uma música sagrada de certa maneira. Então, pode-se canalizar toda expressão de linguagem, de comunicação.

Corpo Mente: E quais são as formas em que pode ocorrer a canalização?
Paulo Stekel: Existem três possibilidades de canalização: consciente, semi-consciente e inconsciente. A mais comum e preferível é a consciente: sentimos uma energia que não interfere, porém se conecta, se une à nossa consciência. Pode se manifestar de diversas formas: por uma vibração, um formigamento ou adormecimento de algumas das extremidades, por uma sensação de paz ou sonolência, sensação de flutuação, algo neste sentido. Às vezes também é como se a luminosidade do ambiente mudasse, mostrando que também pode haver uma interferência no campo da visão. E a partir daí a pessoa estando consciente começa a receber influxos, idéias e intuições e, no caso da canalização completa, pode ser um texto inteiro que ela simplesmente vai reproduzindo. E, essa reprodução não precisa ser ipsis litteris, como acontece na psicografia, ou seja, escrever como se fosse um outro ser, pode ser simplesmente a descrição do que se está recebendo. Muitas vezes posso dizer que "estou captando que tal situação é assim" e não falar ou escrever como outra pessoa. Isso depende muito do grau de profundidade e da proposta específica para aquela canalização. E isso, enquanto consciente, temos consciência plena do processo, ainda que possamos estar meio entorpecidos pelo grau do trabalho. A semi-consciente já diminui um pouco os reflexos e as causas podem ser variadas, desde captar um nível energético muito intenso, que naturalmente causa um torpor - como tomar um remédio muito forte - porém não altera o processo em si, ainda sabemos o que está acontecendo e não há nenhum risco. O mais incomum, que diria que representa menos de 5% da verdadeira canalização ou mediunidade convencional, é a inconsciente. Do ponto de vista da insconsciência, isso pode significar que estamos tendo algum tipo de ataque de alguma energia bastante inadequada e isso causa um torpor total, a pessoa apaga completamente, ou o caso oposto a esse - porém extremamente raro - que chamo de hiperconsciência e não inconsciência, quando o nível de consciência que se manifesta conosco é tão elevado, tão intenso, que esse torpor vem pela incapacidade do nosso cérebro de absorver aquela energia e continuar totalmente consciente; mas isso representa no máximo 1% de possibilidade. Então 90%, no mínimo, é consciente. Muitas pessoas que dizem que são inconscientes não são, estão conscientes do processo, algumas fazem pelo tabu da religião, porque senão as pessoas podem não acreditar no processo. A maior parte das vezes o processo é consciente. Nos estados de inconsciência os bons exemplos são os estados sonambúlicos, em que a pessoa tem que ficar deitada, alguns outros estados muito intensos, como estados xamânicos que podem levar a essa inconsciência, alguns estados proféticos, em que a pessoa entra em catalepsia e recebe algumas informações que são relatadas após esse processo. Esse fenômeno não é incomum no budismo tibetano, mas todos são processos mais raros. Trabalhar em estado consciente gera menos medo até porque a pessoa está o tempo todo consciente do processo. O que as pessoas têm medo é da perda do controle. Elas precisam perceber é que não há algo a perder.

Corpo Mente: Qual é a explicação para esse fenômeno da canalização?
Paulo Stekel: Dentro de cada ponto de vista religioso a canalização poderia ter uma explicação e essas explicações não são necessariamente coerentes entre si. Ao longo dos anos, até diante desse fato, preferi ir pela linha da transpessoal, que estuda os estados ampliados da consciência. Então, partirmos da teoria de que existem vários estados de consciência possíveis para o ser humano. O mais comum, que se tornou o estado padrão chamado estado normal, é esse estado de vigília comum. Outro estado que também temos todos os dias ou noites é o do sono, que é outro nível. Há estados mais profundos e outros estados em que acessamos outros níveis de realidade que no estado de vigília não conseguimos. Esses estados se referem a outros níveis de realidade ou outros planos de existência, onde existem, portanto, outras consciências. Quando falo em consciência me refiro a alguma coisa que tem consciência de, que sabe de sua própria existência. Prefiro usar esse termo a falar de espírito, entidade, pois estamos falando de diferentes níveis de consciência que podem ser dotados ou não de um corpo ou de energia sutil. As consciências que se contactam por canalização sabem que existem. A explicação pela teoria dos estados de consciência é a mais adequada porque não entramos em mérito doutrinário do que é canalizado; uns chamariam de espíritos, outros de caboclos, orixás, pretos-velhos, etc. Isso para nós não interessa, são nomenclaturas, conceitos, podem ser muitas das mesmas consciências com nomes diferentes, pois nós é que rotulamos. Prefiro trabalhar com canalização sem me preocupar com esses rótulos. Mas como se pode avaliar o que está acontecendo se não se dá nome aos bois? Muito simples. Se colocarmos na cabeça que o que importa é o conteúdo, a mensagem, o processo, o nome é o que menos importa, mesmo porque o nome pode não ser nenhum fator de segurança, ele não dá segurança de que se trata daquilo de que se fala. A mensagem tem que falar por si mesma. O nome é irrelevante. Às vezes, um nome é até dado por alguma consciência apenas como ponto de referência. Até porque podemos trabalhar canalizando pessoas que já se foram, seres que chamamos de anjos ou devas, espíritos da natureza, pode se canalizar o espírito elemental que rege uma árvore, um cristal, uma floresta...

Corpo Mente: Qual é o objetivo ou proposta da canalização?
Paulo Stekel: Existem pessoas que trabalham como canalizadores-doutrinadores. Eu dou ênfase ao trabalho de reequilíbrio energético. E o que quero dizer com isso? É cura? Não, esse é um termo inadequado. O objetivo é pegar a causa, que geralmente está no plano mental, e trazer para fora, ir na raiz. Quando se vai na raiz consegue-se uma desprogramação, limpando, e uma reprogramação, ou seja colocando algo positivo no lugar. Esses processos são demorados, lentos, pois seguindo a lógica de que o problema demorou muito tempo para se instalar não será de uma hora para outra que conseguiremos resolver. Alguns, claro, que respondem melhor do que outros. O que muda muito é a postura da mente da pessoa que está em desequíbrio. O principal é que, quanto mais consciência ela tem do próprio desequilíbrio e da necessidade de resolver esse processo, mais rápido é o resultado. Quanto mais ela resiste ao processo mais ela sofre até conseguir um resultado; isso vale praticamente para todas as terapias e na canalização se mantém.

Corpo Mente: Quem pode ser um canalizador ou fazer o curso de canalização?
Paulo Stekel: Qualquer pessoa em condições normais tem o potencial em maior ou menor grau de ser um canalizador. A canalização não é recomendada para pessoas com problemas mentais, já que inclui mentalização e meditação e essas pessoas não têm essa capacidade e interferem no processo.

Corpo Mente: Como é o curso de canalização?
Paulo Stekel: O curso de canalização tem teoria e prática. Ele começa com técnicas de respiração, pois percebi que a respiração é uma das técnicas mais seguras e claras para desenvolver a canalização. Inclui técnicas de mentalização e visualização, inclusive com muitas técnicas de meditação, pois tendem a acalmar a mente, e é o que se precisa para atingir o nível de canalização. Tanto para meditar quanto para canalizar a mente tem que se estar no prumo. Esse prumo é um estado que não permita ao nosso senso crítico comum complicar as coisas. Enquanto não é acalmado, amainado, a pessoa não consegue meditar nem canalizar, só quando termina o julgamento e a rotulação é que ela consegue se abrir para isso. Todas as técnicas do curso levam a essa não-rotulação, e então temos a parte prática que também inclui alguns testes, que as pessoas costumam apreciar bastante. São testes de potencial psíquico. Uso o sistema de cartas de Zener, que é bastante conhecido na Parapsicologia; são testes de telepatia, de precognição, posso testar o potencial psíquico das pessoas e definir algumas técnicas a serem feitas. E, isso geralmente traz surpresa nos cursos porque algumas pessoas que nunca tinham observado seu próprio potencial psíquico se impressionam e outras que acham que estão muito avançadas mostram resultados medíocres. As menos pretensiosas geralmente são as que apresentam maior resultado psíquico e não é por acaso. Porque o potencial psíquico é algo bastante natural para quem tem, não é tão perceptível para a pessoa, ele se incorpora na vida da pessoa como os nossos cinco sentidos, por isso é que esse fato se explica.

Corpo Mente: Após o curso todos os alunos serão canalizadores?
Paulo Stekel: O curso dá a base. É um processo que terá que ser praticado por bastante tempo. Mesmo quem já esteja canalizando precisa fazer muitos exercícios para ir se burilando. E a meditação é um dos exercícios mais importantes. Cada vez mais podemos acessar níveis de consciência mais adiantados, mais avançados. Com o curso as pessoas já podem fazer um bom trabalho, desde que não tenham medo.

Corpo Mente: Existe o risco de se captar consciências menos elevadas durante a canalização?
Paulo Stekel: Esse é o primeiro medo das pessoas. No início da parte teórica são ensinadas as técnicas para a mente ficar focada nos aspectos mais positivos. A mente atrai aquilo ao qual está focada. É como um imã, é um processo magnético. Se fizéssemos inadvertidamente as técnicas para canalizar sem esse trabalho preparatório a pessoa poderia ter alguma experiência desagradável, porém ela mesma se bloquearia, então raramente chega a ser algo perigoso - o senso de preservação faz com que a pessoa corte qualquer experiência negativa. Quem já teve a experiência em viagem astral sabe que isso acontece. Quando estamos conscientes em outro nível a nossa mente está vendo coisas do nível em que ela está naquele momento. Se ela vê coisas muito feias é porque está desarmonizada, se vê um ambiente muito bonito ou algum ser de luz é porque nossa mente está harmonizada. E pode ser algo do momento em que ela está. Toda vez que vamos trabalhar com canalização fazemos essa assepsia, limpamos a mente para evitar esses riscos. A canalização também pode levar à projeção astral, mas não é comum. A projeção é quando acontece a projeção de consciência em estado de vigília, não de sono; às vezes o canalizador consegue fazer isso. Vamos falar também sobre a canalização de coisas incompreendidas, psicografia de línguas diferentes ou de símbolos que geralmente não têm uma interpretação.

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Paulo Stekel (Porto Alegre - RS) é jornalista, escritor, estudante e professor, com formação livre em paleolingüística e línguas antigas (hebraico e aramaico bíblicos, sânscrito clássico e sânscrito védico, latim, grego koinê, grego clássico, pâli, tibetano, sumério, etc.).
Instrutor de Cabala, Meditação, Linguagem Sagrada e Hierolingüística [estudo das línguas sagradas]. Autor dos livros "Elohê Israel - Filosofia esotérica na Bíblia" (Ed. Independente - 2001), "Projeto Aurora - Retorno à linguagem da consciência" (FEEU - 2003 - esgotado), "Santo e Profano - Estudo etimológico das línguas sagradas" (Grupo Editorial Fronteira Oeste – 2006), “Curso de Cabala – com noções de Hebraico & Aramaico” (Independente, 2007), além da monografia didática "Método de Sânscrito para estudantes brasileiros - Nível Introdutório" (Ed. Independente - 2004), que se configura como o primeiro método publicado no Brasil direcionado especificamente ao português brasileiro.
Criador e proponente, juntamente com a professora Fátima Friedriczewski [Teoria da Literatura], de uma nova ciência, a Hierolingüística, cujo campo de estudo é a linguagem sagrada, as línguas sagradas [mortas ou vivas] e os resquícios de sacralidade no uso das línguas modernas.
Único pesquisador latino-americano aceito entre os atuais oito proponentes de decifração para a escrita antiga encontrada em Glozel (França), em 1924. A língua é denominada "glozélico" e o trabalho científico de Stekel está disponível em inglês no site oficial do Museu de Glozel, depositário de todas as peças arqueológicas encontradas entre 1924-1940, no endereço www.museedeglozel.com/Trad2000.htm, com o título "The Glozel's Code" [O Código de Glozel]. Stekel atualmente trabalha no processo de decifração completa e definitiva da escrita glozélica, que é mais antiga que o grego, o sânscrito e talvez mesmo o sumério.
Atualmente faz parte da equipe internacional composta de cerca de 30 pesquisadores que analisam as “Pirâmides da Bósnia” (Visoko, Bósnia), tendo como principal função analisar as inscrições muito antigas que estão ali sendo encontradas desde 2005.


domingo, 9 de setembro de 2007

Crianças Índigo, Canalização e Temas Afins: Ingrid Cañete



A Revista Horizonte - Leitura Holística Nº 11 [setembro/2007] publicou uma entrevista muito interessante com a escritora Ingrid Cañete [foto], especialista no tema "Crianças Índigo".

Para o propósito de nosso blog interessa em especial as referências ao processo de Canalização.

Leiam o artigo completo diretamente no blog original:

http://revistahorizonte.blogspot.com/2007/09/entrevista-ingrid-caete-crianas-ndigo.html#links

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Meditação no cósmico



[Comentários: Essa canalização é, na verdade, uma meditação sugerida por Danea Tage para ocasiões de grande sofrimento, de conflitos de qualquer natureza, quando perdemos alguém, etc. É importante que se reflita sobre cada palavra do texto abaixo, para que se atinja o estado de equilíbrio proposto.]

[Introdução]

"Eu não vejo, eu não sinto, eu não amo.
Não há um eu que vê, sente ou ama.
Só há visão, sentimento e amor.
Visão oniabarcante.
Sentimento ilimitado.
Amor incondicional.
Ver sem os olhos é ver de fato.
Sentir sem o coração ou se deixar levar pelas emoções é sentir plenamente.
Amar sem precisar de um eu-objeto é amar cosmicamente.
É preciso ter visão para sentir o Amor. É preciso abarcar tudo de forma ilimitada, sem condições ou condicionamentos.

Meditação [fechar os olhos]:

Fechar os olhos e aqueitar-se é buscar ver o que não se pode ver com os olhos.
Esquecer o passado e os anseios mais mundanos é buscar sentir o que não se pode sentir com as emoções em desequilíbrio.
Prescindir de um objeto de amor egoísta é buscar amar o que não se pode amar separado do Todo.

Sem ver fisicamente, esquecendo as emoções, não amando um único ser, o que resta para se perceber? Que fluxo sentimos brotar do mais recôndito do nosso cosmos interior? O fluxo do ilimitado poder que ninguém pode explicar, o mistério magno do Universo: a VERDADEIRA VIDA, SEM MORTE, SEM NASCIMENTO, EQÜÂNIME, DESPERTA, ILUMINADA.

[Abrindo os olhos]

Abro os olhos e continuo a perceber o Todo, e já não faz mais diferença alguma se vejo a ilusão ou a realidade, pois são meus olhos físicos que vêem tudo à volta. Meus olhos internos podem ver mais do que isto, e me permitem ver que estou conectado a uma totalidade da qual nunca estive separado. Apenas decidi movimentar-me em torno de mim mesmo, como que para ter certeza de que tudo é mesmo real.

[Dedicando as energias adquiridas durante a meditação]

Expando o Amor que sinto para todos os cantos, para todos os seres, meus outros "eus", que se imaginam erroneamente separados de mim e de ti, Mente Cósmica Eterna... que sou EU mesmo!"

[Meditação canalizada por Danea Tage em 17/09/1997]

A quadratura do círculo



"Um profundo amor emana de todas as coisas. Em essência, nada há de mau ou de inútil, nada que mereça nossa indiferença.
Os mundos giram, os átomos revoluteiam, nosso coração pulsa: o movimento perpétuo da energia sem fim. O amor manifesta-se em todos os fenômenos.
Movimento é coesão - Amor é coesão - a Mente é coesão. No entanto, usamos termos tão distintos para coisas tão semelhantes.
Movimento cósmico, Amor cósmico, Mente cósmica: a Trindade indissociada.
O Movimento cósmico se dá pelo Amor emanado através da Mente cósmica.
O Amor cósmico é o movimento da Mente cósmica.
A Mente cósmica é a coesão, a emanação constante do Amor e do Movimento.
O Movimento tem uma direção.
O Amor tem uma intensidade e um fluxo.
A Mente tem uma expansividade ou abrangência infinita.
Assim, pode-se dizer que:
O Movimento cósmico é o fluxo da Mente.
O Amor cósmico é o direcionamento da Mente.
A Mente cósmica é o direcionamento de um fluxo em todas as direções em sentidos, com um propósito de coesão - isso inclui Movimento e Amor.
A direção deve ser PARA O INFINITO.
O fluxo deve ser LIVRE.
A abrangência deve ser O TODO.
Assim:
O Movimento cósmico é o fluxo livre da Mente.
O Amor cósmico é o direcionamento da Mente para o infinito.
A Mente cósmica é o direcionamento do fluxo livre para abranger o Todo.
A Mente cósmica, da qual todos participamos, expande-se, "cercando-se" por todas as direções no Todo Infinito, de forma que nunca encontra anteparos.
O único obstáculo possível à Mente é ela mesma, quando se opõe a sua própria percepção de "percebedora de si mesma".
Então, o Movimento cósmico cessa e passa a direcionar-se para um "Eu" separado: tudo gira em torno dele.
O Amor cósmico cessa e passa a ser um fluxo limitado, condicionado a um "Eu" ou "Eus".
A Mente cósmica cessa e passa a abranger apenas um fragmento do Todo que não pode ser fragmentado.
O "Eu" - eis a grande ilusão!
Isto é como se diz: "O círculo passa a ser representado pelo quadrado, a esfera pelo cubo, um número infinito de lados por um número finito deles."
O círculo se transforma numa barra; a barra se duplica; une-se e se fecha num triângulo, depois num quadrado.
Isto quer dizer: O círculo é o Movimento, o Amor e a Mente vistos como uma coisa só. O triângulo é a visão deles em separado. O quadrado é a adição do "Eu" - a percepção. Somente onde haja "percepção" haverá discriminação e divisão da essência em partes.
O quadrado está dentro do círculo porque a tríade Movimento - Amor - Mente transcende o quarteto Movimento - Amor - Mente - "Eu" ("eu me movo", "eu amo", "eu penso", "eu sou eu"). A tríade se move, ama e pensa NO Todo e COM o Todo, SENDO o Todo e mesmo transcendendo-o.
Na tríade não há divisão. Portanto, não há TEMPO, pois ele é o espaço entre duas ações, a sucessão dos fatos, sua divisão psicológica. Neste caso, também não há MORTE, nem VIDA, porque ambas são ditadas pelo tempo. Existe apenas um estado de Seidade - a condição de existir.
Meditemos sobre isso e percebamos que o quadrado esconde um círculo. Eis o segredo da quadratura do círculo." [Mensagem canalizada por Danea Tage em 17/09/1997]

domingo, 24 de junho de 2007

Relativo e Absoluto



"O Absoluto manifesta-se no relativo. O Absoluto é o Todo; a sua percepção é o relativo. Se somos parte do Absoluto e não o somos in totum, só podemos percebê-lo fragmentadamente, isto é, de forma relativa. Mas relativa a que? A nós mesmos! Cada ser humano, cada célula, cada átomo e cada partícula só possui uma única forma de percepção - a sua - a qual é característica de si e sua nota fundamental. O conjunto de suas percepções perfaz suas "harmônicas", seus tons ou marcas peculiares (sua "impressão digital").
Assim, o Absoluto não é o conjunto de todas as percepções de tudo o que o compõe, mas disto e das percepções que não podem ser percebidas. E como se o Absoluto fosse igual a todas as percepções dos componentes do Todo mais uma que não existe!
Ora, esta última percepção é aquela que o Todo tem de si mesmo como o Todo, e que não pode existir numa parcela em particular. Este agente de percepção é a "causa" deste mesmo Todo, aquilo que alguns preferem chamar de "Deus", apesar de não saberem do que "Ele" se trata ou do que venha a ser constituída a sua natureza. E nunca saberão! Apenas "Ele" próprio. Eis a percepção absoluta!
Isso faz compreender que existe uma interação entre a percepção absoluta (Deus) e as percepções relativas (nós), que são Infinitas. Paradoxalmente, poderíamos definir o relativo como o Infinito e o Absoluto como o Infinito mais Um (a própria percepção absoluta de "Deus" sobre si mesmo, o Todo).
A interação entre as percepções relativas das parcelas do Todo e a percepção absoluta que o Todo tem de si mesmo, é análoga ao holograma: a figura padrão, quando fragmentada, representa, por sua vez, em porções menores, a mesma figura original. Estas porções, na realidade, podem ser consideradas matrizes relativas da realidade absoluta. A fusão entre elas resulta no Absoluto, mas para que assim o seja, este Absoluto deve ter consciência de si mesmo, caso contrário, continuará se comportando como um daqueles fragmentos, padrões matriciais relativos.
Mas, se houver "autoconsciência" em cada um destes padrões relativos, não convertem-se estes em padrões absolutos? Sim. Mas estes padrões têm uma origem, a qual é Absoluta. Tudo o mais é sua manifestação, o que ocorre de forma relativa. Ao que? A si mesma!
Assim, o Absoluto manifesta-se no relativo porque o relativo é a imagem de si mesmo como que refletida por espelhos. Ele o representa, mas não de uma forma absoluta, pois absoluta não é a imagem, mas a coisa da imagem.
Porém, cada imagem espelhada tende a agir exatamente como o original, de forma harmônica. O que faz as ações das imagens espelhadas parecerem diferentes é o fato das variáveis envolvidas serem "relativas a", especificamente, relativas ao próprio original em relação aos espelhos, que nada mais seriam que "proposições de variáveis", que podem ser infinitas.
Assim, em cada parcela do Todo, o próprio Todo está manifestado. Isto é Absoluto (a manifestação). Então, há uma porção absoluta em cada parcela relativa? Sim, a sua origem! As "n" parcelas são interativas e relativas entre si e com o Todo.
Isto é Absoluto. Logo, o Absoluto contém o relativo e o relativo contém o Absoluto." [Mensagem canalizada por Danea Tage em 24/09/1993]

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Amizade como amor sublime



"A amizade é um sentimento tão nobre quanto o amor. Na verdade, a natureza de ambos é a mesma. A amizade é um sentimento de amor. Amor indistinto, não-discriminatório, partilhador, compreensivo, auxiliador, companheiro.
O companheiro é aquele que nos acompanha. O amigo é alguém que nos acompanha. Se somos amigos, acompanhamos com amor ao nosso próximo. E se ele nos retribui, fechamos um círculo perfeito, uma corrente inquebrantável, fortalecemos o nosso ser, aprendemos cada vez mais a viver. Um bom amigo está conosco a todo o momento, pois há um laço que nos liga para sempre: o amor sincero e fiel.
Fidelidade, confiança, compreensão e sinceridade são os elementos básicos que devem acompanhar uma boa amizade, além do amor maior pelo ser. Amigos são seres que, pelo sentimento de amor, decidem caminhar juntos na senda da vida, auxiliando-se e impulsionando-se mutuamente, rumo ao amor maior e absoluto que os haverá de preencher na eternidade.
Amar é o único e real objetivo da existência, assim como é a força motriz do universo. Enfim, é causa e conseqüência. É a energia que põe em movimento síncrono tudo o que existe, desde o mais ínfimo átomo até a maior das galáxias." [Mensagem canalizada por Danea Tage em 04/07/1993]

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Amar é Ser!



"O que sentimos pelos outros geralmente é um reflexo do nosso amor próprio. Se os amamos, amamos a nós mesmos; se os odiamos, é a nós próprios que não aceitamos. Amor é um sentimento, não um desejo. O desejo é aquilo que queremos de qualquer forma saciar. Um sentimento não pode de forma alguma ser saciado por um simples desejo. Assim é o amor, o mais nobre dos sentimentos.
Vamos dar a ele seu verdadeiro valor e compreendamos como deve ser compreendido: amor é um sentimento nobre que nos leva a reconhecer no semelhante tudo aquilo que necessitamos para nós; que nos leva a encarar o semelhante mesmo como parte de nós, não fragmentado; que nos leva a compreender o objetivo cósmico do Criador para com sua criatura: SER.
Aquele que não ama, não é. O amor não nasce do raciocínio, do intelecto ou mesmo da emoção. O amor nasce da intuição, esta faculdade divina que temos latente, e que nos permite perceber aquilo que escapa aos sentidos ordinários e à emoção comum.
Portanto, amor é um estado intuitivo de sentir e de ser cosmicamente. É a unificação com o Criador, que se manifesta sempre dentro de nós e através de nós. Eis que, quando amamos, somos deuses! Quando odiamos, tornamo-nos terríveis demônios, sem sentimento de intuição.
Aprendamos que o amor, ligando-se à intuição, está no espírito, na essência do ser/existir e que deve ser sentido por todos da forma mais intensa possível, em relação a si mesmos, a seus semelhantes e a todo o universo, pois tudo isto é parte de uma só consciência/espírito eterna: o Criador, pensamento uno que mantém vivos todos os seres." [Mensagem canalizada por Danea Tage em 04/07/1993]

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Consciência e Ignorância



"O tempo é o terror da mentira e o maior aliado da verdade. Somente a verdade pode imperar no universo, pois é a ordem, o equilíbrio e a sintonia de tudo no todo. A mentira, ao contrário, é apenas o atraso desta verdade insofismável, que não pode ser mantida eternamente escondida.
Pobres homens que constróem suas vidas nos alicerces da mentira - base falsa, sem o aval da ordem universal. Por isso mesmo são fadados ao trágico fim de uma queda da qual não poderão mais levantar-se.
Apenas a verdade edifica, por mais dolorosa que pareça aos olhos do vulgo ignorante. A mentira, na realidade, nada destrói, apenas "não constrói", é inerte e estéril. Tem tão somente a propriedade de atrasar o domínio da verdade libertadora por um período de tempo, nunca pelo tempo absoluto.
A verdade é a vida do universo, é o todo-vida, é a seidade eterna. A mentira nada mais é do que o desconhecimento de tudo isto. Uma vez conhecendo, não poderás mentir! Se acaso mentires, é porque, em verdade, não conheces!
O preço que pagam os mentirosos por suas infâmias e imprecações contra a natureza imaculada da criação é o de atrasarem para si mesmos o encontro com a Verdade Una que dá poder ao que a conquista e compreende, e mesmo assim reconhece continuar um simples ignorante da eterna e incognoscível Verdade Absoluta.
A real diferença entre o consciente e o ignorante é, pois, exatamente esta: o consciente sabe que será um eterno ignorante da Verdade Absoluta; o ignorante nem sequer desconfia da existência de verdade alguma!" [Mensagem de Danea Tage canalizada em 23/04/1993]

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Revolução da consciência x Estado social



Vivemos num mundo totalmente agrilhoado a dogmas, doutrinas, conceitos, princípios, axiomas, ritos, formas e obrigações... Onde está o espaço para que a mente do homem possa pensar livremente? Ou será que este espaço não existe porque contraria o dogma? Sim, o dogma do homem-boneco "pensado" e não "pensante".
Mesmo assim, alguns poucos e insistentes "loucos", como são chamados, conseguem libertar suas mentes - ainda que não seus corpos - dos grilhões pesados e dolorosos da vil e nefasta "sociedade humana". Humana?
Estes "loucos", por mais que se fale deles, conseguem a maior façanha que a mente humana pode conquistar nos dias de hoje: "pensar" e viver de acordo com seu pensamento, filosoficamente falando, já que fisicamente, estes "insanos anti-sociais" são obrigados a viver (ou sobreviver) segundo os ditames cruéis da "sociedade civilizada".
Alguns também derrogaram destas "obrigações sociais", porém, infelizmente, jazem fundo na terra, tendo sido queimados vivos, assassinados cruelmente, enforcados, fuzilados e esquartejados. Seus pedaços e seu sangue tingem a terra toda, que envergonha-se das iníquas obras daqueles que é obrigada a ver como filhos.
O exemplo destes "loucos martirizados" ao invés de encorajar novos "loucos" serviu apenas para fazê-los correr imediatamente para o primeiro bueiro que encontraram. E, lá estão, amedrontados como ratos de esgoto a apodrecer no tempo, com suas consciências privilegiadas, porém inertes pelo pavor, a chutar-lhes o traseiro e a gritar-lhes: "Vai, covarde! Mostra a teus semelhantes que eles também não são obrigados a aceitar incondicional e passivamente as determinações caducas de um 'estado social' caótico, que na realidade é um natimorto ou um morto-vivo, pois não existe de fato."
O Estado só existe quando vive para o homem, e não quando o homem é obrigado a viver e morrer pelo Estado, a cantar-lhe loas sem sentido, hipócritas canções marciais e rezas pedindo a proteção de um Deus, que se tem vergonha na cara, já deve ter se retirado para os confins do universo há eras sem conta.
Revolução! Revolução é a palavra-mestra! Re-evolução, voltar a evoluir, pois estão todos estagnados, inertes. A mente humana, dantes livre e soberana, já não é mais usada e, como diz a sabedoria "o que deixa de ser utilizado, com o tempo acaba se atrofiando". Se observarmos bem, realmente estão nascendo pessoas sem um pingo de massa cinzenta nos seus cérebros. Talvez em outras o cérebro tenha-se tornado um mero "órgão vestigial". Vivemos no mundo dos acéfalos. A grande maioria é acéfala. Os que não são, os "loucos", que atrevem-se a pensar por suas próprias mentes, são os anormais neste mundo.
Mas, quem disse que "anormal" significa doente ou errado? Pergunte-se ao famigerado Estado Social! Este mesmo Estado Social vale-se de ótimos vassalos, que inconscientemente - e esta é a regra - o defendem com unhas e dentes, lançando anátemas e pronunciando vitupérios contra os "loucos" pensadores, para pô-los a descoberto frente ao fiscal-Estado que, imediatamente, os marca e os elimina impiedosamente. Este admirável mundo... velho!
Quem nos auxiliará a escapar desta arena e de sermos devorados pelos famintos "leões da pátria"? Qual a melhor solução? Uma revolução! Uma revolução dos "pró-mente" contra os "sem-mente", buscando a libertação dos que desejam pensar e não "serem pensados".
Batalha desigual e injusta! A única arma do "louco" é sua consciência e capacidade de pensar. Porém, sabendo utilizar estes dons corretamente, podem vir eles a se converter na mais eficaz arma com que se pode pelejar. Podem ser a causa mortis dos "cérebros vestigiais", dos bonecos-de-cabeça-oca. Tal revolução deve começar antes que o plano de eliminar da face da terra todos os audazes pensadores atinja seu sórdido objetivo.
É preciso contaminar o próprio Estado Social com o vírus do pensamento e da consciência, até que os homens-ocos desejem finalmente saber o que significam estas palavras e para que servem seus já vestigiais cérebros.
Tal revolução seria encarniçada, pois os donos da terra utilizariam todos os estratagemas para aniquilar os pensantes e manter a massa na mais completa e ignorante "paz de Deus", que é a sua paz e a segurança de seu trono bestial, situado nas entranhas da terra, ao lado daquele que um dia os há de receber com todas as honras de seu pontiagudo tridente." [Mensagem canalizada por Danea Tage em 22/04/1993]